Rosana Souza

Rosana Souza
Asas da Liberdade

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FLORESCENDO





Queria te fazer um poema,
mas as palavras sumiram.
A folha branca me aguarda
e eu aguardo o momento
que trago em silêncio
velando uma espera...

Queria te fazer um poema,
as linhas esperam curiosas
e nem pra elas eu digo
o que eu quero te dizer
porque na verdade confesso,
acordei de um sonho pra viver...

Rosana Souza

domingo, 28 de novembro de 2010

STAND BY ME...




Nesse meu momento
não há nada a dizer...
estanquei o pranto
num sorriso de luto.
Resta-me apenas sonhar.
Colher no silêncio o nosso tempo
soprado no vento
no desejo eterno de amar...

Rosana Souza.

domingo, 7 de novembro de 2010

POR ONDE ESTOU...





Estou no norte,
estou no sul,
no horizonte azul,
à minha própria sorte.

Me encontro onde me procuras.
Na linha do horizonte,
escalando com olhares,
os verdes montes
e no mais azul das alturas.

Estou no frio e no calor,
nas marolas e ventania,
nas noites de calmaria,
quando em ondas,
vibro de amor.

Jamais estarei no passado.
Ainda que esteja ausente,
estou no teu presente,
com amor,
nas linhas rabiscado.

Posso estar sim,
nos teus contos de fadas,
nos encantamentos
e poções preparadas,
nas noites do sem fim.

Não estou presa em armaduras.
Não tenho ontem nem amanhã,
somente do hoje vive minha alma vã,
despida de máscaras e frescuras.

Estou no aqui e no agora,
esperando apenas que teu medo acabe,
pela porta que não abre,
estou aqui.
Vê se não demora...





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FALA-ME QUALQUER COISA...


Eu Vou Voar Pra Algum Lugar Com Voce ♪♪

Fala-me das flores, das cores,
do frio, da chuva, do sol,
dos ventos, das tempestades,
da tua calmaria,
de qualquer coisa,
mas fala-me...

Fala-me do beijo que não trocamos,
das promessas que não fizemos,
do abraço apertado que desejamos,
da vida que sonhamos,
dos encontros que ficaram a nossa espera,
mas fala-me...

Fala-me da nossa loucura,
da desventura, do riso e da dor.
Fala-me qualquer coisa,
mas fala-me.
Eu preciso saber
qualquer coisa que me faça lembrar você.


sábado, 9 de outubro de 2010

ROSA MADURA



Sou agora a tua rosa desfolhada.
Já não tenho mais pétalas,
resta-me apenas a sépala,
que bamboleia ao vento
junto as tuas lembranças orvalhadas,
que são tantas e nenhuma.

Sou agora apenas uma ilusão.
Uma fantasia em teus enredos.
Deixei de ser teu sonho,
sou teu amor abortado
na sombra dos teus medos
que vagueiam sem direção...

Rosana Souza.

domingo, 26 de setembro de 2010

LABIRINTOS




Me perdi de mim

nos sonhos que fiz.

Fui com o vento

queria o teu tempo,

que queria o meu.

Mas o nosso tempo,

faz-se de momentos,

palavras e sorrisos,

lágrimas de solidão.

Entrelinhas de amor

gravadas no coração

que se encontram

unindo nosso pensar.

E assim ficamos,

nos labirintos da vida

um perdido no outro

procurando uma saída

uma réstia de tempo

para amar...


Rosana Souza.
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sábado, 18 de setembro de 2010

LOUCURA E SOLIDÃO




Caminho por uma linha tênue
Entre a loucura e a sensatez.
A mente, junto caminha,
Percorrendo toda a noite
Os labirintos do nada.

Um fio de lua perdido
Em seu quarto minguante
Com a luz apagada,
Em céu de espera,
Um amante.

Um vento furioso
Sopra desenho nas nuvens
Balanceiam as folhas
Desfolham-se as flores
A lembrar-me amores.

Pela vitrine suspensa
Acalento minh´alma
Revivendo lembranças
Alimentando sonhos
Na fé dos loucos...

Sem nenhuma pressa
Os grilos lá fora
Solfejam em festa
A ciranda das horas
Que passo sozinha.

Rosana Souza

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

VESTINDO O TEU AMOR...





Quero abraçar teu sonho,
colorir teu mundo,
desenhar teu sorriso,
estancar teu pranto,
estampar teus olhos,
perfumar teu canto.

Quero percorrer teu caminho,
embalar teu medo,
saciar teus desejos
plantar tuas flores
selar-te em beijos
de todas as cores...

Quero fazer-te um ninho
nas entre linhas de um poema.
Porque em letras, te confesso,
não consigo expressar
o universo que há,
quando quero dizer te amo...

Rosana Souza.

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domingo, 5 de setembro de 2010

CONFIANÇA


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E no tempo certo, o tempo aberto
num sopro, o silêncio cortado expira.
O grito da matéria inerte
diante das flores estáticas
colhidas para o sorriso pálido
transfigurando a paz urgente.
E num breve momento sem graça
retalhos de esperança
são desfiados nas contas do apego
pelas mãos que seguram o medo
rogando piedade, empostando a fé
que escorre quente e inclemente
na chama ardente e pretenciosa
de iluminar o que já é.
Então, livre do envólucro a que pertenceu,
como pássaro à porta de seu cárcere,
a alma em apogeu
entrega ao ventre da mãe
a mortalha da vaidade.
Lançando-se por fim
num vôo livre e certeiro
como flecha na mão da arqueiro,
num alvo infinito segue a céu aberto,
no tempo certo,
levando em seu relicário
o que ficou do solitário coração
inspirando a lucidez da eternidade.


Rosana Souza.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LIBERDADE ABSTRATA





Fecho meus olhos em sonho.
Entrego-me a liberdade de pensar...
sobrevôo teu céu azul brilhante
que no horizonte funde-se ao mar.
Perco então o limite,
saio de mim...
Ultrapasso a barreira do som e do espaço...
Já não sou mais eu,
apenas minha essência liberta
que descoberta te busca
fora do mundo real.
Espaço sagrado e transcendental.
Aonde em energia nos amamos
No abstrato,
Puramente real...

Rosana Souza

terça-feira, 31 de agosto de 2010

EM TEMPO...


Busco-te na memória,
nas entrelinhas do tempo.
Cata-vento dos meus sonhos...


Rosana Souza.



domingo, 29 de agosto de 2010

ELOS DE AMOR ...




Os elos de amor
Que me unem a ti,
Libertam meu ser...

Rosana Souza.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OFERTÓRIO




Quisera eu ser a dona da partilha
de teus momentos e de teus sonhos.
Quisera eu, ser a tua inspirão, tua amada.
Ser a mão que levarias junto a tua a passear.
Navegar emoções,
ver-me refletida na luz do teu olhar,
apaixonado e tímido.

Quisera eu ser o teu sonho de valsa,
que desenrolado vai parar na tua boca.
Meu beijo,
quisera todos fossem teus...
Te beijar na rua, na chuva, no cinema.
No museu,
deixamos o nosso passado...

Quisera eu ter o teu ombro ao luar
e nele descansar minha cabeça louca,
que viaja sozinha dentro da noite
a tua procura e sonhando te encontra...
Eu e Você, que loucura!
Juntos, nós dois dentro da noite.
Dorme meu corpo ao lado do teu
pensamento que me faz presente
nas madrugas azuis...

Assim é o meu, o teu e nosso mundo.
Que importa os outros, se importam-se,
Não importa! Quem se importa,
se somos felizes ou se desejamos ser...
Quisera eu ser a amada
No ofertório da tua vida,
NOSSO AMOR....

Rosana Souza

terça-feira, 24 de agosto de 2010

NOSSOS SONHOS...



Trago teus pensamentos
alinhavados
aos meus desejos
na cava da minha asa.
Sonhos nossos,
plumas azuis
que esperam
o momento,
o tempo certo,
de nos lançarmos
em augusto voo...

Rosana Souza.

sábado, 21 de agosto de 2010

SINAL DE AMOR




Posso sentir o nosso tempo
a espreguiçar suas asas,
rasgando o azul do céu
soprando nuvens,
na canção silenciosa da esperança
que embala este momento
para o amor.

Navega a tua alma de menino
cruzando o mar do meu destino
na pressa de ancorar
a primavera...
Meus braços,
velas abertas de espera
para te amar...

Rosana Souza.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

FLORES DE PAPEL




AOS QUERIDOS AMIGOS QUE ME SEGUEM...

É com grande alegria que compartilho
com vocês a emoção que senti no lançamento
da Antologia Delicatta pelo projeto do Itaú
Cultural coordenado pela queridíssima Luiza Moreira,

a quem deixo aqui meu abraço sincero de agradecimento
por ter viabilizado um sonho não apenas meu, mas de
todos os colegas que tiveram a oportunidade de participar
deste momento muito especial.
O lançamento foi lindo, teve até fado, cantado por uma
fadista portuguesa com certeza:
Conceição Freitas acompanhada pelos músicos Marcos Sabo e Gustavo Alexandre.
Ela é um encanto de pessoa e na ocasião além de cantar os fados
encantou a todos em homenagem aos colegas autores portugueses.

O poeta Mário Feijó iniciou o Sarau declamando poemas de sua lavra e de autores outros, e o sarau seguiu com a declamação dos colegas autores.
Deixo registrado meu carinho a todos que participaram deste evento
fazendo dele uma grande festa!

O poema abaixo está entre os poemas editados na Antologia Delicatta,
declamado na Bienal.
Foi um poema que escrevi pela PAZ, inspirado num costume que tenho de
quando vou a algum lugar onde tenha guardanapos, eu faço uma rosa e entrego
para alguém desejando a paz! Um dia pensei: Meu Deus, preciso fazer um
poema... e assim nasceu o "Flores de Papel"!

Meus versos são flores sopradas ao vento,
flores que eu entrego no papel...



FLORES DE PAPEL

Que a paz seja plantada
nos quatro cantos da terra,
e a consciência implantada
pelo amor e não por guerra.

Que o amor seja tema principal
para enfim a Paz fazer morada,
que não se espere outro natal
para usar o amor como fachada.

Que a caridade aflore qual criança
com um sorriso estampado em teu rosto;
que teus braços sejam a esperança
do coração que só tem desgosto.

Que cada um faça a sua parte
pois somos todos um perante o céu
assim posso levar a minha arte
nas flores que te entrego no papel...


Rosana Souza.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LETRAS AO VENTO





Escrevo versos soltos,

versos livres,

num tempo que nem conto,

pois o tempo é um vento

é uma espera

e uma brisa que passa,,,

que passeia

aparando arestas

levando consigo

o mal e o bom tempo...



Então,

escrevo no tempo do vento,

que dá ritmo a minha alma

agrupando letras que voam

num mosaico de emoções

aonde transbordo sentimentos...



E quando o vento se acalma

escrevo versos de brisa

nas linhas do tempo

tentando fazer poesia

devolvendo ao vento

meus sonhos...


Rosana Souza.

sábado, 7 de agosto de 2010

POR ACASO...



Esse amor que a vida aflora
mar adentro,
é meu alento
é meu tormento.
Esse amor fora de hora,
fora do tempo,
dorme ao relento,
norteia o vento.

Ah, esse amor que tenho
que me pertence,
mas que não vence
estes teus fantasmas e medos.
Nessa distância de ti
resta-me apenas o sonho...

Rosana Souza.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

CONVITE BIENAL - PROJETO LITERÁRIO DELICATTA -


QUERIDOS AMIGOS!

Gostaria de compartilhar com os amigos que me seguem
a alegria que estou sentindo em poder participar este
ano da Antologia Delicatta, através do Projeto Literário
Delicatta.
O lançamento será no Itaú Cultural e na 21ª Bienal do Livro
em São Paulo, no estande Scortecci - convite em anexo -

Quero também aproveitar a oportunidade registrando meu
sincero agradecimento para LUIZA MOREIRA, coordenadora do
projeto, sempre muito carinhosa e atenciosa.

Meu carinho a todos!
Um beijo Azul!
RO

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DESEJO CONTIDO



Quero te falar das minhas flores,
das cores que eu necessito,
dos anseios, dos temores,
do que eu quero e não desisto...

Quero te dar o meu abraço.
Beijos que não sejam escondidos,
te falar sem embaraço
dos meus desejos contidos.

Quero sair da solidão,
arrancar-te dos meus sonhos.
Dar ao destino a direção,
pelos traços dos meus versos...

Rosana Souza.
Joinville, 15-07-2010

domingo, 27 de junho de 2010

CÁRCERE




Altas muralhas, castelos e palácios.

Longas escadas, espelhos e vitrais.

Jardins imensos, místicos roseirais,

árvores cúmplices, raros lagos...



Atrás do vidro embaçado, um rosto.

Olhos sombrios percorrem os prados.

A solidão disforme e seus soldados,

com o travo no peito de desgosto...



O desejo estampa apenas o sonho,

no colorido desbotado de uma vida.

Flores secas num passado que elucida,

um destino, cárcere cruel e enfadonho...


Rosana Souza.

domingo, 6 de junho de 2010

IMAGINAÇÃO




Quero o meu momento então solfejo,
o teu soneto mais que apaixonado.
Quem dera fosse pra mim o teu recado,
para sentir a melodia do teu beijo.

Nossos olhares não se cruzam não se veem.
O que importa as janelas e as vidraças,
se as almas estão presas às carcaças
mas o sentimento voa alto e muito além.

E é a nossa imaginação que então desenha,
um céu com a uma lua nova de promessas
para um desejo sem rimas e sem regras...


Rosana Souza.

domingo, 2 de maio de 2010

NOSSA VENTURA




Amar perdidamente pode ser a maior ventura
na aventura de nos sonhos acreditar.
Pode ser fissura, neurose, até loucura,
a arte da imaginação e do sonhar.

Mas de tanto amor, que fazer do amor que tenho?
se são meus sonhos, o meu mundo particular ?
se todos os meus desejos eu desenho,
na ânsia de poder, quem sabe, te alcançar...

Entre o céu e o mar nosso segredo,
nas ondas no meu barco a flutuar.
Que naufrague em alto mar todo teu medo
e em mim repouse somente o teu sonhar.

Pois se meus sonhos forem os mesmos sonhos teus,
nosso amor por certo, o mar há de cruzar;
mas também, por certo só quem sabe é Deus
se ainda teremos esse tempo para amar...

Rosana Souza.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

MÍSTICA



Queimei meus pés,
nas areias quentes do Deserto
a tua procura.

Depois, molhei-os
no mar vermelho das paixões
enlouquecidas.

Escalei o Everest,
tentando alcançar teus pensamentos;
teus desejos mais secretos.

Meditei no Taj Mahal,
sobre o bem e o mau.

Colhi rosas secretas
nos jardins da Babilônia .

Me perdi dentro no
Palácio de cristal.

Adormeci na concha
junto à Vênus,
sonhando preparar
o manjar para os Deuses
esquecidos.


Espiei fora de hora
a caixa vazia de Pandora.

Por fim,
conseguí beber o mistério
no cálice sagrado do Santo Graau,
desvelando teus segredos;
que nada mais são
que meus próprios medos
reflexos de ti


Rosana Souza.

domingo, 18 de abril de 2010

VEREDAS



Imagem: Victor Gil
http://www.pedradosencontros.blogspot.com/


Nas veredas em que o medo te aprisiona,
te espera o mar com seus braços abertos.
Vagas ondas onde passeiam nossos versos
asas soltas onde o sonho te liberta.

Na esperança que carrega a tua nuvem,
preso à pedra todo amor enclausurado,
fica o meu coração ao teu aprisionado
buscando no vento, um sopro de coragem.
 
Nas flores cálidas à beira do caminho,
dormitam nossos anseios todos por viver.
Um sentir etéreo, onde querer não é poder.


Mas por que traçou-nos a vida este destino,
nas entre linhas um amor tão desencontrado,
esperando no tempo um momento abençoado...

Rosana Souza

domingo, 11 de abril de 2010

QUARTO DE CÉU




Amor,
Hoje a noite é nossa!
Prepara a nossa cama de nuvens,
Pétalas de rosas no lençol,
Vamos colorir nossa noite.
Esquece tudo.
Apaga a luz,
Ascende a vela.
Te veste de sol
Com aquela camiseta amarela.
Não esquece a música,
A nossa.

Vamos dançar
No nosso ritmo,
Compasso de longa espera,
Partitura dos amantes...
Faz tudo como sempre
Mas nem tudo como antes.

Põe a champagne pra gelar
Os morangos na cestinha
As flores na mesinha...
Vamos imprimir nosso amor,
Tatua-lo no tempo,
No caminho do vento
Ladrilhado por estrelas
Que mesmo sem vê-las,
Estão sempre as nos guiar.

Amor,
Faz de mim o teu castelo.
Percorre os corredores do prazer
Escalando a torre dos desejos
Todos nossos...
Me faz tua rainha,
Me ensina o que não sei;
Pois tu já és meu rei!
Me conduz ao infinito
junto ao teu andor
Coroando este sentir bendito
Neste quarto azul de céu
Templo do nosso amor...

Rosana Souza.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

TEMPO DE ESPERA...




Em que mar, em que céu, em que montanha,
em que azul com branco verdejante,
em qual esfera de luz, em que manhã,
estaremos como pluma flutuante?

Em que noite brilharão nossas estrelas
e a lua de amor para nós se fará cheia?
Sabemos do existir mesmo sem vê-las...
Quando pisarão nossos pés a mesma areia?

Quanto tempo nós ainda precisamos
e qual será então o nosso tempo certo,
se neste tempo é que nos amamos,
rabiscando nosso amor em livro aberto...

Rosana Souza

domingo, 28 de março de 2010

CONTAS DE SAUDADE




Deixo-me levar pelos ventos tintos.
Embriago-me na poeira da esperança
que encortina de cetim o nosso céu,
deserto de flores úmidas e mescladas,
trançando um caminho de longa espera
nos cabelos longos e coloridos do tempo
que caminha de pantufa em passos lentos,
entre o céu desperto e o mar dormente.

Empino sonhos híbridos,
soprando cinzas do brechó das ilusões.
Na noite calada,
sem luzes na ribalta,
o tic tac da saudade insone
alimenta-se desse amor efervescente,
transbordando minha taça
em contas líquidas de cristal.

Rosana Souza

terça-feira, 16 de março de 2010

ÉS O MEU MELHOR POEMA...




Tu és o sol que ilumina o meu dia

e o calor que aquece o coração.

És a luz que me devolveu alegria,

és a chama ardente da paixão.




És o céu azul aonde voa em liberdade

o amor encantado que eu proclamo.

Escondido sob as asas da amizade,

o canto solitário que eu mais amo.



Teu rio sem margem é meu desatino.

Na encosta dos teus versos, ficam os meus.

Por saber em tuas mãos o meu destino,

Desejo que meus sonhos sejam teus.



Sou tua flor no melhor dos teus sonetos

e a sombra dos teus medos, o dilema.

tens a chave do castelo dos meus sonhos,

és meu cavaleiro e o meu melhor poema.


Rosana Souza

terça-feira, 9 de março de 2010

PARABÉNS JOINVILLE!!



Hoje Joinville está em Festa!! 159 anos

HISTÓRIA
A história começou com o casamento que celebrou a união da família imperial brasileira e a realeza francesa. A terra onde hoje está a cidade foi doada ao Príncipe de Joinville, em 1843, como dote da princesa Carolina, irmã do imperador Dom Pedro II. O casal não chegou a conhecer as terras. Parte delas foi negociada com a Sociedade Colonizadora Hamburguesa. Em março de 1851 chegaram os primeiros 118 imigrantes alemães e suíços, seguidos de um grupo de 74 noruegueses. Do ano de fundação até 1897, foram trazidos 28.000 imigrantes germânicos - operários, intelectuais, agricultores e profissionais liberais, que fugiam da Europa em busca de oportunidades no Brasil. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, que passou a chamar-se Joinville em homenagem ao Príncipe de Joinville. Os imigrantes trouxeram na bagagem o espírito de luta e de trabalho e, embora enfrentando toda sorte de dificuldades, conseguiram transformar uma terra inóspita e selvagem na maior cidade do Estado e num dos mais sólidos parques industriais do País. Desde então, Joinville não parou de atrair gente de todo lugar do mundo - apenas um terço de seus 450.000 habitantes é natural do município. Hoje, Joinville é responsável por quase um quinto de tudo que o Estado exporta. É sede de gigantes da indústria nacional, como Tigre, Brasmotor (Embraco e Cônsul), Döhler e Busscar, entre outros.

TURISMO.


Joinville não vive só de trabalho. A preservação de diferentes culturas, principalmente a germânica, é outro motivo da fama internacional do município. Sede da única escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, a cidade é também um importante centro cultural. Os diversos eventos realizados ao longo do ano trazem milhares de visitantes à cidade. O mais importante deles é o Festival de Dança, o maior da América Latina e o quarto do mundo, palco para mais de 4.000 bailarinos; em seguida vêm a Fenachopp (outubro) e a Festa das Flores (novembro). A Tirovillefest e a Vinvenetto também já fazem parte do calendário nacional de eventos. Na cidade, visite o Mirante, na torre do Morro da Boa Vista, a 250 metros de altura, que oferece vista panorâmica de 360º da cidade e da região. Vá também à Praça da Bandeira e à Praça Dario Salles.
São visitas obrigatórias: a Alameda Brüstlein, conhecida também como Rua das Palmeiras, abre alas ao Palácio dos Príncipes, com palmeiras plantadas em 1873; a Catedral Diocesana; o Mercado Municipal; o Centreventos Cau Hansen; o Shopping Mueller e a Estação Ferroviária, construção em estilo germânico datada de 1910. A cidade tem inúmeros museus e casas de memória, como a Casa Fritz Alt, a Casa da Memória do Imigrante, o Museu Nacional de Imigração e Colonização, o Museu de Arte de Joinville, o Arquivo Histórico, a Casa da Cultura, o Museu Arqueológico do Sambaqui, o Museu de Fundição, o Museu Nacional do Bombeiro (primeiro do gênero no País e em toda a América Latina) e o Museu da Indústria.

Natureza e Ecoturismo: conheça o Parque Ecológico Morro do Finder, com aproximadamente 500.000 m² de área de preservação de espécies ameaçadas de extinção. Outra dica é visitar o Parque Zoobotânico, que ocupa uma área de 40.000 m² de vegetação típica da Mata Atlântica e tem um belíssimo lago natural, e o Castelo dos Bugres, formação rochosa na Serra do Mar em forma de castelo - o acesso é feito por trilha ecológica, cortada por inúmeros riachos, em surpreendente incursão pela floresta. Ainda tem o Vale do Quiriri e o Monte Crista.

Lazer: para quem gosta de programas junto à natureza, uma boa opção é o Recanto Jativoca, área de lazer com cavalos para montaria, passeios de trole, pescaria, pedalinhos e restaurante, e o Recanto Davet, semi-selvagem, ideal para quem quer usufruir do refúgio junto à natureza, numa área de 825.000 m². Há também o Orquidário Agrícola Boa Vista - um parque de cultivo de orquídeas, flores e plantas exóticas que se encontra aberto à visitação e comercializa espécimes da flora. Outro destaque é a Estrada Bonita, conjunto de casas em estilo enxaimel, com varandas de onde pendem samambaias e floridos jardins ao longo da estrada. Pequenas propriedades vendem produtos caseiros como pães, geléias, licores, biscoitos, melados e queijos, entre outros. Se você gosta de programas mais glamourosos, escolha um passeio no Barco Príncipe de Joinville III, que navega pela Baía da Babitonga e vai até a cidade histórica de São Francisco do Sul.

Destaque: destaque para as festas: o Festival de Dança, que reúne mais de 4.000 dançarinos na cidade no mês de julho; a Fenachopp, segunda maior festa realizada do mês de outubro no Estado, e a Festa das Flores.



JOINVILLE CIDADE DAS FLORES
RosanAzul



Joinville,
Cidade que o mar abraça.
De príncipes, princesas e brancas garças
Alvorecidas a voejar à Beira Rio
Do pai Colin.

Terra de labor.
De povo trabalhador.
Que desperta cedo
E não tem medo
De enfrentar o perigo,
No selim da bicicleta.

Cidade de muitas cores,
Muitos títulos, história e aromas
Cidade das flores,
Embala o berço dos amores.

Terra quente,
De sol abrasador.
De canteiros bordados de flor;
Palco de beleza,
De meninas flutuantes
Trazendo à cidade
Em passos esvoaçantes
Um balé rico em nobreza.

Jardins bem cuidados,
Cercados por hemerocalis
Nossos ricos lírios d’ouro.
Amores perfeitos desfilam
Enfileirados nas avenidas.

Refletem-se na praça dos espelhos
O tempo colonial,
Dos sobrados enxaiméis,
Flores em coquetéis
Que se transformaram pelo tempo
Nos sobrados geminados de amizade...

Ao chegar à cidade
Verás um lindo portal
Onde o moinho te recebe em boa vindas!
Com seus gigantes braços abertos.
Acolhida sincera e natural
Onde aqui são bem recebidas
Todas as pessoas amigas!

Rosana Souza