Rosana Souza

Rosana Souza
Asas da Liberdade

domingo, 28 de março de 2010

CONTAS DE SAUDADE




Deixo-me levar pelos ventos tintos.
Embriago-me na poeira da esperança
que encortina de cetim o nosso céu,
deserto de flores úmidas e mescladas,
trançando um caminho de longa espera
nos cabelos longos e coloridos do tempo
que caminha de pantufa em passos lentos,
entre o céu desperto e o mar dormente.

Empino sonhos híbridos,
soprando cinzas do brechó das ilusões.
Na noite calada,
sem luzes na ribalta,
o tic tac da saudade insone
alimenta-se desse amor efervescente,
transbordando minha taça
em contas líquidas de cristal.

Rosana Souza

terça-feira, 16 de março de 2010

ÉS O MEU MELHOR POEMA...




Tu és o sol que ilumina o meu dia

e o calor que aquece o coração.

És a luz que me devolveu alegria,

és a chama ardente da paixão.




És o céu azul aonde voa em liberdade

o amor encantado que eu proclamo.

Escondido sob as asas da amizade,

o canto solitário que eu mais amo.



Teu rio sem margem é meu desatino.

Na encosta dos teus versos, ficam os meus.

Por saber em tuas mãos o meu destino,

Desejo que meus sonhos sejam teus.



Sou tua flor no melhor dos teus sonetos

e a sombra dos teus medos, o dilema.

tens a chave do castelo dos meus sonhos,

és meu cavaleiro e o meu melhor poema.


Rosana Souza

terça-feira, 9 de março de 2010

PARABÉNS JOINVILLE!!



Hoje Joinville está em Festa!! 159 anos

HISTÓRIA
A história começou com o casamento que celebrou a união da família imperial brasileira e a realeza francesa. A terra onde hoje está a cidade foi doada ao Príncipe de Joinville, em 1843, como dote da princesa Carolina, irmã do imperador Dom Pedro II. O casal não chegou a conhecer as terras. Parte delas foi negociada com a Sociedade Colonizadora Hamburguesa. Em março de 1851 chegaram os primeiros 118 imigrantes alemães e suíços, seguidos de um grupo de 74 noruegueses. Do ano de fundação até 1897, foram trazidos 28.000 imigrantes germânicos - operários, intelectuais, agricultores e profissionais liberais, que fugiam da Europa em busca de oportunidades no Brasil. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, que passou a chamar-se Joinville em homenagem ao Príncipe de Joinville. Os imigrantes trouxeram na bagagem o espírito de luta e de trabalho e, embora enfrentando toda sorte de dificuldades, conseguiram transformar uma terra inóspita e selvagem na maior cidade do Estado e num dos mais sólidos parques industriais do País. Desde então, Joinville não parou de atrair gente de todo lugar do mundo - apenas um terço de seus 450.000 habitantes é natural do município. Hoje, Joinville é responsável por quase um quinto de tudo que o Estado exporta. É sede de gigantes da indústria nacional, como Tigre, Brasmotor (Embraco e Cônsul), Döhler e Busscar, entre outros.

TURISMO.


Joinville não vive só de trabalho. A preservação de diferentes culturas, principalmente a germânica, é outro motivo da fama internacional do município. Sede da única escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, a cidade é também um importante centro cultural. Os diversos eventos realizados ao longo do ano trazem milhares de visitantes à cidade. O mais importante deles é o Festival de Dança, o maior da América Latina e o quarto do mundo, palco para mais de 4.000 bailarinos; em seguida vêm a Fenachopp (outubro) e a Festa das Flores (novembro). A Tirovillefest e a Vinvenetto também já fazem parte do calendário nacional de eventos. Na cidade, visite o Mirante, na torre do Morro da Boa Vista, a 250 metros de altura, que oferece vista panorâmica de 360º da cidade e da região. Vá também à Praça da Bandeira e à Praça Dario Salles.
São visitas obrigatórias: a Alameda Brüstlein, conhecida também como Rua das Palmeiras, abre alas ao Palácio dos Príncipes, com palmeiras plantadas em 1873; a Catedral Diocesana; o Mercado Municipal; o Centreventos Cau Hansen; o Shopping Mueller e a Estação Ferroviária, construção em estilo germânico datada de 1910. A cidade tem inúmeros museus e casas de memória, como a Casa Fritz Alt, a Casa da Memória do Imigrante, o Museu Nacional de Imigração e Colonização, o Museu de Arte de Joinville, o Arquivo Histórico, a Casa da Cultura, o Museu Arqueológico do Sambaqui, o Museu de Fundição, o Museu Nacional do Bombeiro (primeiro do gênero no País e em toda a América Latina) e o Museu da Indústria.

Natureza e Ecoturismo: conheça o Parque Ecológico Morro do Finder, com aproximadamente 500.000 m² de área de preservação de espécies ameaçadas de extinção. Outra dica é visitar o Parque Zoobotânico, que ocupa uma área de 40.000 m² de vegetação típica da Mata Atlântica e tem um belíssimo lago natural, e o Castelo dos Bugres, formação rochosa na Serra do Mar em forma de castelo - o acesso é feito por trilha ecológica, cortada por inúmeros riachos, em surpreendente incursão pela floresta. Ainda tem o Vale do Quiriri e o Monte Crista.

Lazer: para quem gosta de programas junto à natureza, uma boa opção é o Recanto Jativoca, área de lazer com cavalos para montaria, passeios de trole, pescaria, pedalinhos e restaurante, e o Recanto Davet, semi-selvagem, ideal para quem quer usufruir do refúgio junto à natureza, numa área de 825.000 m². Há também o Orquidário Agrícola Boa Vista - um parque de cultivo de orquídeas, flores e plantas exóticas que se encontra aberto à visitação e comercializa espécimes da flora. Outro destaque é a Estrada Bonita, conjunto de casas em estilo enxaimel, com varandas de onde pendem samambaias e floridos jardins ao longo da estrada. Pequenas propriedades vendem produtos caseiros como pães, geléias, licores, biscoitos, melados e queijos, entre outros. Se você gosta de programas mais glamourosos, escolha um passeio no Barco Príncipe de Joinville III, que navega pela Baía da Babitonga e vai até a cidade histórica de São Francisco do Sul.

Destaque: destaque para as festas: o Festival de Dança, que reúne mais de 4.000 dançarinos na cidade no mês de julho; a Fenachopp, segunda maior festa realizada do mês de outubro no Estado, e a Festa das Flores.



JOINVILLE CIDADE DAS FLORES
RosanAzul



Joinville,
Cidade que o mar abraça.
De príncipes, princesas e brancas garças
Alvorecidas a voejar à Beira Rio
Do pai Colin.

Terra de labor.
De povo trabalhador.
Que desperta cedo
E não tem medo
De enfrentar o perigo,
No selim da bicicleta.

Cidade de muitas cores,
Muitos títulos, história e aromas
Cidade das flores,
Embala o berço dos amores.

Terra quente,
De sol abrasador.
De canteiros bordados de flor;
Palco de beleza,
De meninas flutuantes
Trazendo à cidade
Em passos esvoaçantes
Um balé rico em nobreza.

Jardins bem cuidados,
Cercados por hemerocalis
Nossos ricos lírios d’ouro.
Amores perfeitos desfilam
Enfileirados nas avenidas.

Refletem-se na praça dos espelhos
O tempo colonial,
Dos sobrados enxaiméis,
Flores em coquetéis
Que se transformaram pelo tempo
Nos sobrados geminados de amizade...

Ao chegar à cidade
Verás um lindo portal
Onde o moinho te recebe em boa vindas!
Com seus gigantes braços abertos.
Acolhida sincera e natural
Onde aqui são bem recebidas
Todas as pessoas amigas!

Rosana Souza

quinta-feira, 4 de março de 2010

CANTIGA DE AMOR...



Quando me chamastes de amor,
arranquei das linhas minha dor.
Em teus olhos, meu eu reflexo,
marejando nosso sonho
dentro de um pequeno verso,
selastes nosso segredo
num beijo por ti impresso.

Quando me chamastes de amor,
Senti na alma a Cantiga do Pastor.
Na barca da fantasia
em marolas de aquarela
que ao céu anil se anela
navega no tempo a esperança
..."Acordar eu não queria"...


Rosana Souza.