Rosana Souza

Rosana Souza
Asas da Liberdade

terça-feira, 31 de agosto de 2010

EM TEMPO...


Busco-te na memória,
nas entrelinhas do tempo.
Cata-vento dos meus sonhos...


Rosana Souza.



domingo, 29 de agosto de 2010

ELOS DE AMOR ...




Os elos de amor
Que me unem a ti,
Libertam meu ser...

Rosana Souza.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OFERTÓRIO




Quisera eu ser a dona da partilha
de teus momentos e de teus sonhos.
Quisera eu, ser a tua inspirão, tua amada.
Ser a mão que levarias junto a tua a passear.
Navegar emoções,
ver-me refletida na luz do teu olhar,
apaixonado e tímido.

Quisera eu ser o teu sonho de valsa,
que desenrolado vai parar na tua boca.
Meu beijo,
quisera todos fossem teus...
Te beijar na rua, na chuva, no cinema.
No museu,
deixamos o nosso passado...

Quisera eu ter o teu ombro ao luar
e nele descansar minha cabeça louca,
que viaja sozinha dentro da noite
a tua procura e sonhando te encontra...
Eu e Você, que loucura!
Juntos, nós dois dentro da noite.
Dorme meu corpo ao lado do teu
pensamento que me faz presente
nas madrugas azuis...

Assim é o meu, o teu e nosso mundo.
Que importa os outros, se importam-se,
Não importa! Quem se importa,
se somos felizes ou se desejamos ser...
Quisera eu ser a amada
No ofertório da tua vida,
NOSSO AMOR....

Rosana Souza

terça-feira, 24 de agosto de 2010

NOSSOS SONHOS...



Trago teus pensamentos
alinhavados
aos meus desejos
na cava da minha asa.
Sonhos nossos,
plumas azuis
que esperam
o momento,
o tempo certo,
de nos lançarmos
em augusto voo...

Rosana Souza.

sábado, 21 de agosto de 2010

SINAL DE AMOR




Posso sentir o nosso tempo
a espreguiçar suas asas,
rasgando o azul do céu
soprando nuvens,
na canção silenciosa da esperança
que embala este momento
para o amor.

Navega a tua alma de menino
cruzando o mar do meu destino
na pressa de ancorar
a primavera...
Meus braços,
velas abertas de espera
para te amar...

Rosana Souza.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

FLORES DE PAPEL




AOS QUERIDOS AMIGOS QUE ME SEGUEM...

É com grande alegria que compartilho
com vocês a emoção que senti no lançamento
da Antologia Delicatta pelo projeto do Itaú
Cultural coordenado pela queridíssima Luiza Moreira,

a quem deixo aqui meu abraço sincero de agradecimento
por ter viabilizado um sonho não apenas meu, mas de
todos os colegas que tiveram a oportunidade de participar
deste momento muito especial.
O lançamento foi lindo, teve até fado, cantado por uma
fadista portuguesa com certeza:
Conceição Freitas acompanhada pelos músicos Marcos Sabo e Gustavo Alexandre.
Ela é um encanto de pessoa e na ocasião além de cantar os fados
encantou a todos em homenagem aos colegas autores portugueses.

O poeta Mário Feijó iniciou o Sarau declamando poemas de sua lavra e de autores outros, e o sarau seguiu com a declamação dos colegas autores.
Deixo registrado meu carinho a todos que participaram deste evento
fazendo dele uma grande festa!

O poema abaixo está entre os poemas editados na Antologia Delicatta,
declamado na Bienal.
Foi um poema que escrevi pela PAZ, inspirado num costume que tenho de
quando vou a algum lugar onde tenha guardanapos, eu faço uma rosa e entrego
para alguém desejando a paz! Um dia pensei: Meu Deus, preciso fazer um
poema... e assim nasceu o "Flores de Papel"!

Meus versos são flores sopradas ao vento,
flores que eu entrego no papel...



FLORES DE PAPEL

Que a paz seja plantada
nos quatro cantos da terra,
e a consciência implantada
pelo amor e não por guerra.

Que o amor seja tema principal
para enfim a Paz fazer morada,
que não se espere outro natal
para usar o amor como fachada.

Que a caridade aflore qual criança
com um sorriso estampado em teu rosto;
que teus braços sejam a esperança
do coração que só tem desgosto.

Que cada um faça a sua parte
pois somos todos um perante o céu
assim posso levar a minha arte
nas flores que te entrego no papel...


Rosana Souza.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LETRAS AO VENTO





Escrevo versos soltos,

versos livres,

num tempo que nem conto,

pois o tempo é um vento

é uma espera

e uma brisa que passa,,,

que passeia

aparando arestas

levando consigo

o mal e o bom tempo...



Então,

escrevo no tempo do vento,

que dá ritmo a minha alma

agrupando letras que voam

num mosaico de emoções

aonde transbordo sentimentos...



E quando o vento se acalma

escrevo versos de brisa

nas linhas do tempo

tentando fazer poesia

devolvendo ao vento

meus sonhos...


Rosana Souza.

sábado, 7 de agosto de 2010

POR ACASO...



Esse amor que a vida aflora
mar adentro,
é meu alento
é meu tormento.
Esse amor fora de hora,
fora do tempo,
dorme ao relento,
norteia o vento.

Ah, esse amor que tenho
que me pertence,
mas que não vence
estes teus fantasmas e medos.
Nessa distância de ti
resta-me apenas o sonho...

Rosana Souza.