Rosana Souza
domingo, 18 de abril de 2010
VEREDAS
Imagem: Victor Gil
http://www.pedradosencontros.blogspot.com/
Nas veredas em que o medo te aprisiona,
te espera o mar com seus braços abertos.
Vagas ondas onde passeiam nossos versos
asas soltas onde o sonho te liberta.
Na esperança que carrega a tua nuvem,
preso à pedra todo amor enclausurado,
fica o meu coração ao teu aprisionado
buscando no vento, um sopro de coragem.
Nas flores cálidas à beira do caminho,
dormitam nossos anseios todos por viver.
Um sentir etéreo, onde querer não é poder.
Mas por que traçou-nos a vida este destino,
nas entre linhas um amor tão desencontrado,
esperando no tempo um momento abençoado...
Rosana Souza
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Querida Rosana.
ResponderExcluirJá alguma vez disse que adoro os teus sonetos? Já? Então vou repetir mais uma vez:
ADORO OS TEUS SONETOOOOOS.
Ah! E também a fotografia, rsrsrsrs...
Veredas,
são caminhos estreitos,
atalhos de pedra
soprados pelo vento.
São carreiros de terra,
trilhos de sem tempo.
Meu beijos e meu carinho.
Victor Gil
Ah destino, destino, que nos apresenta sempre um amor desencontrado!!!! Amei o poema!
ResponderExcluirBjs amiga
O tempo é paciente e quase sempre nos deixa impacientes pois, até ele, o tempo, precisa de tempo.
ResponderExcluirBelo poema minha amiga.
Beijos no coração
Minha querida Ro
ResponderExcluirNossa eterna espera, muito bem descrita no teu belo poema...adorei.
beijinhos e o meu carinho.
Sonhadora
Queridíssima Rô!
ResponderExcluirPoema belíssimo!!
e...
"O tempo é apenas o limiar dos segundos
D'onde esconde sob o piscar de olhos dos anjos
a chave que abre qualquer porta...
Pois ao passado, foi dada a chance de ser,
Ao presente, de ter,
E, ao futuro, de permanecer...
Ao que parece, o dia é senhor das ações,
Pois o que foi dito ficará marcado,
O que foi vivido, será lembrado,
O que foi perdido, que seja perdoado...
Guardai as alegrias numa caixinha de prata
Deixai as lágrimas na correnteza do rio..." (Márcia Cristina Lio Magalhães)
Compra o bilhete só de ida, embarca!
beijos, muitos!
vc mora no meu coração!
Má
Lindo demais este poema, copiei, viu? Vou postar no meu espaço também...
ResponderExcluirbeijos
Minha querida Rosana, gosto demais de poesia,e, após descobrir teu canto na blogosfera, quando sinto-me asfixiado, corro pra cá e respiro poesia...Veredas fala de mim um pouco, essas dores de amores que não se calam."preso à pedra todo amor enclausurado,/fica o meu coração ao teu aprisionado", belo demais este soneto.
ResponderExcluirps. fico sempre lisonjeado com tuas visitas, estarei sempre por aqui, pois preciso respirar...Grande abraço e fiquemos com Deus no coração.
Olá amiga td bem? A foto do Vítor está linda e vem bem de encontro as flores cálidas do seu belo poema. Cada coisa tem seu tempo e como é difícil entender isso. Ajustar o tempo a nossa própria natureza. Entender que cada anseio tem seu momento certo para acontecer.Muito lindo! montão de bjs e abraços
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