Escrevo versos soltos,
versos livres,
num tempo que nem conto,
pois o tempo é um vento
é uma espera
e uma brisa que passa,,,
que passeia
aparando arestas
levando consigo
o mal e o bom tempo...
Então,
escrevo no tempo do vento,
que dá ritmo a minha alma
agrupando letras que voam
num mosaico de emoções
aonde transbordo sentimentos...
E quando o vento se acalma
escrevo versos de brisa
nas linhas do tempo
tentando fazer poesia
devolvendo ao vento
meus sonhos...
Rosana Souza.
Um poema tentado no tempo e na arte de escrever no vento.
ResponderExcluirMinha querida amiga
ResponderExcluirUm belo poema, melancólico...mas lindo.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Secreto, o vento que sopra no coração.
ResponderExcluirPalavras ausentes,pedaços de mim na areia da praia.Voz do silêncio,um eco de amor sem fim.
Beijinho.
O tempo passa como pé de vento,não volta. Quantas vezes me pergunto se sei aproveitar o tempo que me é dado. A resposta é não. Poderia viver intensamente a liberdade que tenho,mas,ainda não sei.
ResponderExcluirLindo de viver amiga.
Montão de bjs e abraços
Elaine Barnes
Qaundo li a primeira vez este poema deu-me um vontade de chorar, me comoveu, porque necessito escrever, e descreveste tão bem, tão poéticamente sobre este ofício. Minha poetinha continuas a encantar-me, a cada novo poema que leio, ou aos que busco nos tempos já passados deste blog...
ResponderExcluirps. Grande abraço
Querida RO.
ResponderExcluirQuantas letras ao vento lançamos,
procurando o tempo,
porque o tempo que passa,
passa como o vento.
E então fazemos palavras.
Palavras sem tempo,
palavras que se soltam,
mas se juntam no silêncio,
do nosso lamento.
Minha querida poetisa, já tive o privilégio de ler muitos poemas teus, mas este realmente, pela sua simplicidade, é de uma sensibilidade e ternura, mas também de muita força interior, que sei que tu possuis.
Meu beijo e meu carinho muito especial para ti.
Victor Gil