Rosana Souza

Rosana Souza
Asas da Liberdade

sábado, 14 de maio de 2011

SONHO QUEBRADO


As asas dos meus sonhos se quebraram.
Não sei se foi na pressa de sonhar,
se foi na espera do tempo,
se na ânsia de voar.
Porque o tempo é um engano,
mesmo que carreguemos
nas asas da esperança,
os sonhos que fazemos
de somente querer amar...

Rosana Souza.


7 comentários:

  1. oi bom dia rosana!
    estamos em sintonia, veja meu post de hoje!
    estou bem, graças a Deus e espero que também estejas bem!
    minha agenda agora e bem flexível hehehe, então vê um dia que possas marcar pra eu te receber na minha casa, vou gostar muito desse reencontro ok, quem sabe um sábado à noite pra tomarmos uma sopa quentinha e conversar muito, o gerson também vai gostar da tua visita.
    bjão e um domingo de paz pra ti!

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  2. Amei o teu poema,ao ouvir a música senti ainda mais estas tuas doces palavras,tocaram dentro de mim.
    Deixo-te um enxerto do livro: O pobre tolo de Teixeira de Pascoaes.



    A Vida como Luta entre a Realidade e o Sonho Somos um sonho divino que não se condensou, por completo, dentro dos nossos limites materiais. Existe, em nós, um limbo interior; um vago sentimental e original que nos dá a faculdade mitológica de idealizar todas as coisas. (...) Se fôssemos um ser definido, seríamos então um ser perfeito, mas limitado, materializado como as pedras. Seríamos uma estátua divina, mas não poderíamos atingir a Divindade. Seríamos uma obra de arte e não vivente criatura, pois a vida é um excesso, um ímpeto para além, uma força imaterial, indefinida, a alma, a imperfeição.

    A vida é uma luta entre os seus aspectos revelados e o limbo em que eles se perdem e ampliam até à suprema distância imaginável; uma luta entre a realidade e o sonho, a Carne e o Verbo.
    Entre nós, o Verbo não encarnou inteiramente. Somos corpo e alma, verbo encarnado e verbo não encarnado, a matéria e o limbo, o esqueleto de pedra e um fumo que o enconbre e ondula em volta dele, e dança aos ventos da loucura...
    E aí tendes um pobre tolo sentimental, uma caricatura elegíaca.
    Neste limbo interior, neste infinito espiritual, vive a lembrança de Deus que alimenta a nossa esperança, e transfigura esse bicho do Demónio, que anda por esses boulevards, vestido à moda ou coberto de farrapos.
    Ardemos num incêndio de esperança, para que reste de nós uma lembrança, um fumo que sobe e não se apaga.
    Tudo é memória: um fumo leve, em mil visagens animadas; ou denso, em formas inertes e sombrias; e, ao longe, a grande fogueira invisível que os demónios e os anjos alimentam.
    Vivo, porque espero. Lembro-me, logo existo.

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  3. Querida RO.

    Quantos os sonhos que quebram,
    enquanto as ilusões se desfraldam,
    na agitação das asas.
    Mas o tempo,
    esse imprudente,
    esse esquivo traiçoeiro,
    deixa que o tempo se ausente.

    Lindas palavras, linda musica e já agora linda escolha na foto rsrsrsrss.....
    A minha Rola ficou bem no teu Sonho. Como dizem na minha terra: Bem-Haja.
    Meu beijo e meu carinho de sempre.
    Victor Gil

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  4. Boa tarde, Rosana querida!
    Que belos versos!

    As asas dos meus sonhos se quebraram.
    Não sei se foi na pressa de sonhar,
    se foi na espera do tempo,
    se na ânsia de voar.

    Mas olha amiga.....não quero quebrar as asas do meu sonho.....para mim seria...deixar de viver.
    Beijos e ótima semana pra ti
    Com carinho,
    Mara

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  5. Muitos dias acordamos como se até nem tivéssemos asas. A realidade é pesada demais para ver um pouco de sol a sorrir.

    É preciso lutar contra a corrente e saber viver mesmo sem asas.

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  6. Minha querida

    Quantas vezes olhamos para trás e os sonhos ficaram pelo caminho fechados nas mãos vazias, esperando apenas o momento de os deixar saír e serem vividos,como sempre adorei e deixo o meu beijinho carinhoso.

    Sonhadora

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  7. Minha mais doce poeta, acordei hoje levemente triste e quando sai à rua olhei para o ceu, que estava esplendidamente azul, tentei alçar voo então senti uma leve dor e minha asa não abriu, estava quebrada...lembrei de teu poema que já li algumas vezes ( e agora tou podendo comentar). Não voei, mas segui adiante, caminhei por caminhos nunca vistos antes, parecia sem rumo, sem esperança, sem sonhos,..., mas segui adiante, com passos duros, olhar no horizonte, e minha asa nem a sentia mais...mas não desisti. Então percebi que o tempo, este nosso tempo tão louco e tão rápido, só estava assim porque não queria esperar, precisava dessa pressa do nosso ' tudo agora', então minha amiga, parei, olhei o céu maravilhosamente azul, ainda não podia voar, mas podia sonhar e ter esperança, não preciso correr, o tempo é o mesmo, nós é bagunçamos ele, com nossa ansiedade...não existe tempo para o amor, disse ao meu coração, que parou de sangrar, e respirou aliviado, ainda tenho salvação...
    ps. Um imenso abraço Rosana, e obrigado pelo carinho de sempre, por tua inspiração que me salva da angustia de não definir o que sinto (por isso retorno sempre aqui).

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