
Hoje Joinville está em Festa!! 159 anos
HISTÓRIA
A história começou com o casamento que celebrou a união da família imperial brasileira e a realeza francesa. A terra onde hoje está a cidade foi doada ao Príncipe de Joinville, em 1843, como dote da princesa Carolina, irmã do imperador Dom Pedro II. O casal não chegou a conhecer as terras. Parte delas foi negociada com a Sociedade Colonizadora Hamburguesa. Em março de 1851 chegaram os primeiros 118 imigrantes alemães e suíços, seguidos de um grupo de 74 noruegueses. Do ano de fundação até 1897, foram trazidos 28.000 imigrantes germânicos - operários, intelectuais, agricultores e profissionais liberais, que fugiam da Europa em busca de oportunidades no Brasil. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, que passou a chamar-se Joinville em homenagem ao Príncipe de Joinville. Os imigrantes trouxeram na bagagem o espírito de luta e de trabalho e, embora enfrentando toda sorte de dificuldades, conseguiram transformar uma terra inóspita e selvagem na maior cidade do Estado e num dos mais sólidos parques industriais do País. Desde então, Joinville não parou de atrair gente de todo lugar do mundo - apenas um terço de seus 450.000 habitantes é natural do município. Hoje, Joinville é responsável por quase um quinto de tudo que o Estado exporta. É sede de gigantes da indústria nacional, como Tigre, Brasmotor (Embraco e Cônsul), Döhler e Busscar, entre outros.

TURISMO.
Joinville não vive só de trabalho. A preservação de diferentes culturas, principalmente a germânica, é outro motivo da fama internacional do município. Sede da única escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, a cidade é também um importante centro cultural. Os diversos eventos realizados ao longo do ano trazem milhares de visitantes à cidade. O mais importante deles é o Festival de Dança, o maior da América Latina e o quarto do mundo, palco para mais de 4.000 bailarinos; em seguida vêm a Fenachopp (outubro) e a Festa das Flores (novembro). A Tirovillefest e a Vinvenetto também já fazem parte do calendário nacional de eventos. Na cidade, visite o Mirante, na torre do Morro da Boa Vista, a 250 metros de altura, que oferece vista panorâmica de 360º da cidade e da região. Vá também à Praça da Bandeira e à Praça Dario Salles.
São visitas obrigatórias: a Alameda Brüstlein, conhecida também como Rua das Palmeiras, abre alas ao Palácio dos Príncipes, com palmeiras plantadas em 1873; a Catedral Diocesana; o Mercado Municipal; o Centreventos Cau Hansen; o Shopping Mueller e a Estação Ferroviária, construção em estilo germânico datada de 1910. A cidade tem inúmeros museus e casas de memória, como a Casa Fritz Alt, a Casa da Memória do Imigrante, o Museu Nacional de Imigração e Colonização, o Museu de Arte de Joinville, o Arquivo Histórico, a Casa da Cultura, o Museu Arqueológico do Sambaqui, o Museu de Fundição, o Museu Nacional do Bombeiro (primeiro do gênero no País e em toda a América Latina) e o Museu da Indústria.
Natureza e Ecoturismo: conheça o Parque Ecológico Morro do Finder, com aproximadamente 500.000 m² de área de preservação de espécies ameaçadas de extinção. Outra dica é visitar o Parque Zoobotânico, que ocupa uma área de 40.000 m² de vegetação típica da Mata Atlântica e tem um belíssimo lago natural, e o Castelo dos Bugres, formação rochosa na Serra do Mar em forma de castelo - o acesso é feito por trilha ecológica, cortada por inúmeros riachos, em surpreendente incursão pela floresta. Ainda tem o Vale do Quiriri e o Monte Crista.
Lazer: para quem gosta de programas junto à natureza, uma boa opção é o Recanto Jativoca, área de lazer com cavalos para montaria, passeios de trole, pescaria, pedalinhos e restaurante, e o Recanto Davet, semi-selvagem, ideal para quem quer usufruir do refúgio junto à natureza, numa área de 825.000 m². Há também o Orquidário Agrícola Boa Vista - um parque de cultivo de orquídeas, flores e plantas exóticas que se encontra aberto à visitação e comercializa espécimes da flora. Outro destaque é a Estrada Bonita, conjunto de casas em estilo enxaimel, com varandas de onde pendem samambaias e floridos jardins ao longo da estrada. Pequenas propriedades vendem produtos caseiros como pães, geléias, licores, biscoitos, melados e queijos, entre outros. Se você gosta de programas mais glamourosos, escolha um passeio no Barco Príncipe de Joinville III, que navega pela Baía da Babitonga e vai até a cidade histórica de São Francisco do Sul.
Destaque: destaque para as festas: o Festival de Dança, que reúne mais de 4.000 dançarinos na cidade no mês de julho; a Fenachopp, segunda maior festa realizada do mês de outubro no Estado, e a Festa das Flores.
JOINVILLE CIDADE DAS FLORES
RosanAzul

Joinville,
Cidade que o mar abraça.
De príncipes, princesas e brancas garças
Alvorecidas a voejar à Beira Rio
Do pai Colin.
Terra de labor.
De povo trabalhador.
Que desperta cedo
E não tem medo
De enfrentar o perigo,
No selim da bicicleta.
Cidade de muitas cores,
Muitos títulos, história e aromas
Cidade das flores,
Embala o berço dos amores.
Terra quente,
De sol abrasador.
De canteiros bordados de flor;
Palco de beleza,
De meninas flutuantes
Trazendo à cidade
Em passos esvoaçantes
Um balé rico em nobreza.
Jardins bem cuidados,
Cercados por hemerocalis
Nossos ricos lírios d’ouro.
Amores perfeitos desfilam
Enfileirados nas avenidas.
Refletem-se na praça dos espelhos
O tempo colonial,
Dos sobrados enxaiméis,
Flores em coquetéis
Que se transformaram pelo tempo
Nos sobrados geminados de amizade...
Ao chegar à cidade
Verás um lindo portal
Onde o moinho te recebe em boa vindas!
Com seus gigantes braços abertos.
Acolhida sincera e natural
Onde aqui são bem recebidas
Todas as pessoas amigas!
Rosana Souza