Rosana Souza

Rosana Souza
Asas da Liberdade

segunda-feira, 20 de julho de 2009

BAILE DE MÁSCARAS



Versos à revelia brancos e tingidos versos,
no mar morto e ignorado mar aberto.
Se há entre nós apenas um uni_verso,
porque ficas tu ao relento e descoberto?

Percorro um caminho por ti ignorado,
as fronteiras do meu saber são-te negadas.
Foste sempre um Dom Juan um mal amado
não conheces no amor ordens sagradas.

Tuas vestes pompolhentas esvoaçam por aí,
és figurante que entra nos bailes, oculto e nu.
Mas na verdade queres confete, és Arlequim,
que perdeu a Colombina, nos braços de Pierrot.

Rosana Souza.

Um comentário:

  1. Oi amiguita.
    Realmente excelente regresso ao nosso convívio. Seus poemas estão mais lindos, mais fortes.

    Mas alguns dos que vestem,
    as suas vestes pompolhentas.
    Há sempre alguns que são restos
    de colombinas opulentas.

    Beijos com muita amizade
    Victor Gil

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